O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Raimundo Nonato Siqueira, juntamente com diretores da entidade estará em Brasília nesta segunda-feira (05) para acompanhar a discussão e votação do relatório para reforma do Código Florestal Brasileiro, elaborado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Segundo o presidente da entidade paraibana, a comissão que embarcará com destino a capital federal quer se informar mais detalhadamente a respeito do documento e apoiar as modificações propostas. Representantes de outras associações nordestinas também se deslocarão para Brasília neste dia, já que a estimativa de votação do relatório é para os dias 5 e 6 de julho.
Para o presidente da Asplan, é importante que representantes das associações de todo o Nordeste estejam em Brasília, já que o tema também deve ser discutido com a classe ruralista do país para que todo o processo tenha transparência e para que toda a sociedade compreenda a postura do setor. “Toda a diretoria da Asplan estará em peso em Brasília apoiando o deputado Aldo Rebelo, que compreende a situação de toda a classe e precisa de nossa presença na ocasião para conseguir aprovar o novo Código Florestal na Câmara dos Deputados” disse Nonato, acrescentando que o grupo que representará a Paraíba no Distrito Federal recebeu o apoio de algumas unidades industriais do estado com o financiamento de passagens e hospedagem para a toda a Comissão.
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Dentre as modificações propostas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da reforma do Código Florestal, está a atribuição de mais autonomia aos estados para legislar sobre meio ambiente e a retirada da obrigatoriedade de reserva legal (fração destinada à preservação ambiental) em pequenas propriedades, lembrando que no caso da mata atlântica e caatinga, o porcentual de reserva legal é de 20%; no cerrado, 35% a da floresta amazônica, 80%.
Após a votação do relatório de Aldo Rebelo, o presidente da Comissão Especial para revisão do Código Florestal, Moacir Micheletto (PMDB-PR), pretende levar a matéria para votação no Plenário da Câmara dos Deputados até o dia 15 de julho, quando a Câmara entra em recesso. Caso não seja possível a votação, Micheletto pretende conversar com as lideranças para que a matéria seja votada no Plenário na primeira semana de agosto.
