Um grupo em torno de 200 congressistas do Oitavo Congresso Nacional da Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil – Stab, que termina hoje(22/11) em Recife (PE), visitou dia 20/11 o campo da Destilaria Japungu, em Santa Rita (PB). O grupo conheceu algumas inovações técnicas relacionadas à área agrícola da unidade. Algumas experiências importantes da Japungu são o sistema de revezamento de folga 5 por 1, onde o turno é de 5 dias seguidos de trabalho e folga no sexto dia. Apesar desta prática proporcionar um dia a mais de descanso no mês ao trabalhador, o sistema possibilitou à Japungu uma redução de aproximadamente 15 horas no tempo médio de permanência no campo.
O transporte de matéria-prima da Japungu apresenta alguns diferenciais importantes: o transporte de cana é feito pelo método bate e volta na indústria e campo e utiliza também uma logística batizada de bate e volta turista, onde o caminhão coloca uma carga-lastro e faz o bate volta sem descarrego na indústria e sem o carrego na palha. O sistema permite que a produção desta safra tanto da Japungu quanto da unidade afiliada Agroval, em torno de 1,350 milhão/tc seja transportada por apenas 14 caminhões.
A estrutura de irrigação da Japungu também foi conhecida pelos congressistas da Stab. A partir de 190 km de canais, a empresa tem a capacidade de irrigar diariamente 260 hectares via pivô central rebocável e cerca de 125 há via aspersão convencional.
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Nova força para irrigação
A Destilaria Japungu começou ontem a funcionar em fase de acerto a nova central termoelétrica, com potência instalada de 12,5 MW. Na próxima semana a central começa a disponibilizar 4 MW de eletricidade, destinados em sua maioria para movimentação dos equipamentos de irrigação e o excedente para o processo.
A responsável pela instalação da Central Termoelétrica, Karina Sampaio, engenheira de automação da Koblitz, informa que a Japungu ainda não viabilizou contrato para comercialização da potência de 8,5 MW instalados. “A automação e o painel já estão preparados para conexão com a linha pública de transmissão. Faltam apenas o contrato e a respectiva sub-estação”.
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