Mercado

Japoneses estudam parceria para importar etanol brasileiro

Parlamentares de Kimitsu, município da província de Chiba, no Japão, querem importar etanol brasileiro para misturar à gasolina. Um grupo de sete vereadores japoneses esteve no Brasil, semana passada, para obter mais informações sobre a eficiência energética do biocombustível da cana.

A delegação japonesa visitou a sede da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), em São Paulo, SP, onde foram apresentados os processos agrícolas e industriais que dão ao etanol de cana o balanço energético mais positivo em relação a outros biocombustíveis.

O grupo de orientais está fazendo um levantamento sobre o biocombustível mais competitivo, que apresenta o maior grau de sustentabilidade em sua produção e utilização. De acordo com o chefe da delegação, Takeshi Tokita, o Brasil vem se tornando cada vez mais referência em fontes de energias limpas e renováveis, “principalmente agora, em meio ao problema do aquecimento global”.

De acordo com a Unica, o balanço energético do etanol brasileiro – equivalente à proporção entre a energia fóssil utilizada na produção e a contida no combustível produzido – é de aproximadamente 9,3 unidades de energia produzida por unidade fóssil utilizada.

Segundo a WorldWatch Institute, organização sediada em Washington, USA, esse índice é de cerca de quatro vezes superior ao índice do etanol feito a partir da beterraba ou do trigo, predominante na Europa, e quase cinco vezes superior ao etanol a base de milho, produzido nos Estados Unidos. (com Unica)