A Mitsui, gigante japonesa do setor químico, prepara-se para importar etanol do Brasil para funcionar como aditivo misturado à gasolina.
“Vai começar com 2% de adição à gasolina, mas chegará a até 10%”, diz o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.
Se o programa japonês for mesmo adiante, o Brasil poderá obter US$ 350 milhões em exportações. Além disso, a expectativa é que sejam gerados 40 mil novos empregos no Brasil.
Furlan, que está em Tóquio para participar da reunião miniministerial da OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre liberalização comercial, diz que, agora, pretende entender como funciona a coisa “do outro lado do balcão”.
É que ele era presidente da Sadia até assumir o posto de ministro no governo Lula. Tanto em uma como em outra função, Furlan sempre foi um obcecado pelas exportações brasileiras. Agora, como ministro, festeja o fato de que os japoneses podem importar o etanol produzido no Brasil.
Os japoneses desenvolveram uma tecnologia nova para a produção de álcool, de forma a não precisar usar energia para tirar a água do combustível. Se o álcool já é mais limpo, ambientalmente, do que a gasolina, com a nova técnica fica ainda mais limpo.
(Gazeta de Alagoas)