A indústria global de açúcar está atraindo cada vez mais investimentos em diferentes países, o que está contribuindo para o aumento da produção e das exportações, afirmou hoje a Organização Internacional do Açúcar (OIA).
Brasil e outros menos desenvolvidos, como Moçambique e Zâmbia, estão expandindo a produção e as vendas externas a taxas de dois dígitos com a ajuda de investimento estrangeiro direto, disse a OIA. No Brasil, maior produtor e exportador mundial de açúcar, sete grupos estrangeiros – Adecoagro, Cargill, Clean Energy Brazil, Infinity Bioenergy, Louis Dreyfus, Noble Group e Tereos – processam diretamente mais de 25 milhões de toneladas de cana.
Segundo a OIA, a África atrai investimentos multinacionais devido aos baixos custos e futuras exportações preferenciais para o mercado da União Européia.
A maior parte dos investimentos entre países diferentes feitos na África é dominada pela forte presença de empresas como Illovo e Tongaat-Hulett na África do Sul, disse a OIA.
A organização acrescentou que alguns importadores líquidos de açúcar da região, como a Tanzânia, também podem se beneficiar de investimento internacional e se tornarem países exportadores líquidos no futuro próximo. As informações são da Dow Jones.