O El Niño está de volta. O volume maior de chuvas na Região Sul do País atualmente e o calor incomum durante os meses de inverno estão entre os principais indícios de que o fenômeno já começou a atuar sobre o Brasil. “Existe a possibilidade de que continue até o ano que vem”, afirma o chefe do Centro de Previsão do Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Francisco de Assis Diniz. Mas, segundo ele, desta vez o El Niño não apresentará intensidade tão forte.
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Por esse motivo, o fenômeno dificilmente provocará os mesmos estragos do período 1997/1998 – ou algo semelhante ao que ocorre agora na Europa e na Ásia. Na época, houve estiagem na Amazônia, seca prolongada no Nordeste, chuvas acima da média no Sul e calor muito superior ao normal no Sudeste. No resto do mundo, ocorreram chuvas torrenciais principalmente no leste da África, no Peru e no Equador, além de seca na Bolívia, no Panamá e na Costa Rica. Milhares de pessoas ficaram desabrigadas e toneladas de alimentos foram perdidas com a destruição de plantações. (O Estado de SP)
