O projeto de pré-viabilidade do alcoolduto ligando Maringá ao Porto de Paranaguá prevê uma extensão de 528 km e capacidade de transporte de 300 mil metros cúbico/mês. O projeto ainda pode sofrer modificações e a fase de análise e melhora do projeto básico que viabilizou os estudos acontece nos próximos meses quandodeve ser levado para conhecimento público para a formação de um Consórcio. O projeto está sendo realizado pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), que deve financiar a obra em conjunto com a iniciativa privada; e o parceiro anunciado pelo governo estadual é a Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná (Alcopar). O custo total é de R$ 630 milhões e a obra faz parte da Política de Desenvolvimento Econômico do Paraná (PDE), anunciada ontem pelo Governo do Estado. Segundo o diretor de gestão corporativa da Copel e responsável pelo projeto, Luiz Antonio Rossafa, o projeto inicial é considerado viável. “Trata-se de um projeto básico. Ele não está acabado, está em elaboração. Estamos estruturando um negócio de alta complexidade, envolvendo tecnologias inovadoras e que possui caráter de confidencialidade”, explicou . O traçado do alcoolduto ainda não está definido. “Temos um traçado no projeto inicial que, sendo preliminar, não está otimizado.” No projeto básico, o alcoolduto sai do pólo de Maringá, passa por Jaguariaíva (seguindo a PR092), Doutor Ulisses até Araucária (nesse trajeto acompanha o gasoduto Brasil-Bolívia) e segue até Paranaguá, acompanhando o oleoduto da Petrobrás. Há também a preocupação em possibilitar o uso do alcoolduto pelos produtores do Norte do Paraná. “Não podemos isolar a produção desta região porque isso ampliaria o volume da demanda. Isso leva a pensar que um “Y” será necessário para poder agregar a produção”, comentou Rossafa.. A tubulação que transportará o etanol terá um diâmetro de 12 polegadas e será feita de aço-carbono. Os dutos serão revestidos com polietileno extrudado em tripla camada para evitar corrosão. O polietileno extrudado é impermeável, apresenta resistência ao tempo e a agentes químicos e suporta temperaturas de -70º a 80º centígrados. Nos pontos em que o alcoolduto acompanhar as linhas de transmissão, haverá também uma camada extra de proteção contra correntes de fuga. Outro detalhe é que a obra será feita pelo sistema EPC (Engineering Procurement Contract), em que uma empresa centraliza os contratos de construção civil, fornecimento de equipamentos elétricos e mecânicos e montagem. “Há solidariedade objetiva, com garantias vinculadas ao financiamento e prazo determinado. É uma maneira moderna de trabalhar no setor”, explicou o diretor da Copel. Fonte: Diário do Norte do Paraná.
Mercado
Iniciativa público-privada tem projeto de alcoolduto
Mais Notícias
Mais artigosUsinas
Saiba qual é a participação do setor de bionergia nas exportações do agro
Levantamento que divulga a participação do setor de bionergia nas vendas externas do agro é da Agrostat
Mercado
100 anos da CMNP é "sinônimo de habilidade", afirma Miguel Tranin, da Alcopar
Presidente da Alcopar, Miguel Tranin, comenta, em vídeo, sobre os 100 anos da CMNP
Mercado
Companhia Melhoramentos Norte do Paraná celebra 100 anos com evento no Ibirapuera
Evento histórico marca os 100 anos da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná
Canabio
Produtividade da cana estagnada: até quando?
Práticas regenerativas mostram ganhos imediatos e desafiam modelos convencionais de produção
Meio Ambiente
Por que o etanol é solução imediata para os desafios da descarbonização, segundo a bp
Avaliação de como o etanol é solução imediata para os desafios da descarbonização é do CEO da bp bioenergy
Mercado
3 usinas que a Raízen também deve vender
Raízen iniciou conversas para vender as usinas, informa o jornal Valor Econômico