A taxa anual de inflação na zona do euro voltou a crescer, como resultado dos preços mais altos da gasolina em outubro, mas foi mais baixa do que se prognosticou anteriormente.
A agência oficial de estatística da União Européia (UE), Eurostat, disse ontem que os preços ao consumidor nos 12 países que utilizam o euro avançaram 0,3% em relação a setembro, e 2,4% frente a outubro de 2003.
A cifra anual ficou de acordo com as estimativas, mas abaixo dos 2,5% preliminarmente previstos e divulgados pela Eurostat no final de outubro.
A taxa anual de inflação ficou acima de 2,1% em setembro e permaneceu superior à meta do Banco Central Europeu (BCE) de “próxima, mas abaixo” de 2% pelo sétimo mês consecutivo.
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Excluindo os itens oscilantes, como energia, alimentos, álcool e tabaco, a taxa núcleo da inflação foi de 0,2% com relação ao mês anterior, e de 1,8% frente ao ano anterior.
A taxa anual permaneceu imutável frente a setembro, indicando que os custos mais elevados com energia não conduziram aos aumentos de preço de outros produtos.
Com os preços do petróleo caindo em novembro, o avanço da taxa de inflação durante outubro poderá ser temporária.
Como resultado dos preços altos do petróleo, o Banco Central Europeu espera que o nível inflacionário permaneça acima de sua meta pelo resto deste ano, e parte do próximo.
