
A crise de abastecimento de energia só não é pior em razão de outra crise: a da indústria, cuja produção acumula queda de 3,2% de janeiro a novembro de 2014, pior desempenho para o período desde 2009, ano da forte turbulência global. De janeiro a novembro, o consumo industrial de energia caiu 3,4%. Já o residencial subiu 3,4%.

O percentual recuou para 38% em 2014 (até novembro). Já a participação do consumo residencial subiu de 24% para 28% de 2008 a 2014. O uso comercial (que inclui, entre outros, restaurantes, bares, hotéis, academia e salões de beleza) também ganhou espaço. Seu peso passou de 16% para 19%. Parte do aumento do consumo dos lares –e também do segmento comercial– deve-se à utilização maior de ar-condicionado e outros eletrodomésticos, segundo especialistas. No caso das famílias, a expansão da renda permitiu o maior acesso a esses bens.
(Fonte: Folha de São Paulo)