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Indústria de biocombustível com tecnologia italiana se instalada em Barra do Garças

Secretário Neldo Egon em visita às obras da construção de usina em Barra do Garças. Mais uma indústria de biocombustível está sendo instalada em Mato Grosso. Trata-se da Brasil Itália OIL, com sede em Barra do Garças (516 quilômetros de Cuiabá), que pretende produzir 200 mil toneladas de biodiesel por ano. O secretário de Estado de Desenvolvimento Rural do Estado de Mato Grosso, Neldo Egon Weirich, esteve no local onde a indústria está sendo construída e se colocou à disposição dos empresários. “O governo do Estado quer o desenvolvimento rural. Portanto, entendemos que uma empresa que vai gerar cerca de 80 empregos diretos veio para somar com o nosso anseio de inclusão social dos trabalhadores que estão em busca de emprego”, avalia o secretário.

A indústria surgiu da parceria entre uma empresa italiana e um grupo brasileiro. De acordo com presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio Indústria e Agricultura, Buri Mario, o objetivo da empresa é atender os produtores da região Araguaia e também das demais regiões do Estado que se interessarem em adquirir o produto. “A princípio o que produzirmos pretendemos comercializar com os produtores rurais, para que o custo de sua produção diminua. A venda externa ainda não está nos nossos planos ”, explica.

As obras de construção da indústria iniciaram no início do mês de julho e têm previsão para serem concluídas em outubro. A tecnologia utilizada para a produção do biodiesel será toda italiana. Segundo Buri Mário, a princípio o controle de todos os equipamentos será feito via internet por técnicos, direto da Itália. As matérias primas utilizadas, serão: o girassol, semente de algodoeira e sebo de animais.

“A Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura incentivou a vinda da empresa italiana para Mato Grosso, pelo fato de entender que esse Estado é o que mais se desenvolve nos campos da agricultura e pecuária. Inclusive, intermediamos a ida dos prefeitos de Barra do Garças (Zózimo Wellignton Chaparral Ferreira) e Água Boa (Mauricio Cardoso Tonhá) à Itália. Lá, eles puderam ver de perto nosso desenvolvimento tecnológico em termos de biocombustível”, explicou Buri Mario.