A Índia tem investido no biodiesel ao mesmo tempo em que a indústria automobilística do país vem apresentando um forte crescimento. O governo de Nova Déhli criou um comitê para analisar a viabilidade do uso do combustível em larga escala, ao mesmo tempo em que companhias de petróleo e universidades pesquisam o óleo retirado de extratos vegetais.
Atualmente a Índia importa cerca de 70% do petróleo que consome. Com o aumento da frota automobilística do país (a segunda que mais cresce no mundo, perdendo apenas para a da China), outro problema são as emissões de poluentes, que têm atingido níveis alarmantes.
A aposta da Índia é produzir biodisel a base de jatropha. Também conhecida como pinhão-manso, a planta pode crescer e sobreviver em solos pobres, que hoje não têm uso por serem inúteis para o cultivo de alimentos. Além disso, a jatropha se desenvolve rapidamente e resiste a secas.
O combustível vem sendo testado, com bons resultados, em motores produzidos pela Tata (fábrica indiana de automóveis e caminhões) e pela DaimlerChrysler. Na Índia, é permitido o uso de carros de passeio a diesel – que também poderiam queimar o novo combustível sem maiores problemas.