Contrariando a opinião geral, o empresário e consultor Maurílio Biagi Filho não acredita que a queda da barreira protecionista, que encarece a entrada do álcool brasileiro nos EUA, seria assim tão benéfica para os produtores brasileiros.
E contabiliza: “Hoje, no Brasil, a desnacionalização está em 3,4% das usinas instaladas; em 5%, se considerarmos as negociações em andamento. Nesse ritmo, metade do setor estará nas mãos do capital estrangeiro em dez anos. Caso os EUA extingam a taxa de US$ 0,54 por galão, a desnacionalização poderá ocorrer num piscar de olhos, “deixando nossas empresas e nossa tecnologia nas mãos deles”.