A média diária das importações brasileiras ultrapassou a casa dos US$ 300 milhões em novembro, batendo um novo recorde.Amédia no mês, com 13 dias úteis, está em US$ 309,5 milhões, a maior de 2004 e 45,2% acima da registrada em novembro de 2003. O aumento das importações é um indicador importante da retomada da atividade econômica, mas reflete também a valorização do real ante o dólar nas últimas semanas. Na terceira semana de novembro, a compra média diária de produtos do exterior também foi omelhor resultado semanal no ano. Mas o saldo comercial da terceira semana, de US$ 209 milhões, é um dos mais baixos do ano. Comesse resultado, o saldo comercial, faltando 7 dias úteis para fechar o mês, está em US$ 1,438 bilhão, devendo ficar abaixo do resultado dos últimos meses. Desde maio, o superávit mensal tem ficado acima dos US$ 3 bilhões. No ano, a balança comercial alcançou o saldo de US$ 29.559 bilhões, 36% mais que os US$ 21.674 bilhões do mesmo período de 2003. A meta do governo é chegar a umsuperávit de US$ 32 bilhões no fim de dezembro. No acumulado do ano, as exportações somam US$ 84,583 bilhões, faltando quase US$ 10 bilhões para atingir a meta do governo para 2004. Na terceira semana de novembro o valor das exportações atingiu US$ 1,669 bilhão, com média diária de US$ 417,3 milhões. As importações foram de US$ 1,460 bilhão, com média diária de US$ 365 milhões. No mês, as exportações somam US$ 5,462 bilhões (média diária de US$ 420 milhões), e as importações, US$ 4,024 bilhões (média diária de US$ 309,5 milhões). As exportações têm conseguido manter em novembro a média diária acima dos US$ 400 milhões, patamar registrado desde junho.Amédia diária até a terceira semana de novembro, de US$ 420,2 milhões, é 40,5% acima da média de novembro de 2003, quando registrou US$ 299 milhões. Houve crescimento nas três categorias de produtos. As vendas de semimanufaturados cresceram 69% devido, principalmente, aos embarques de semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, açúcar em bruto, ligas de alumínio, ferro-ligas, madeira serrada, alumínio em bruto e couros e peles. As exportações de manufaturados subiram 38,2% por causa, principalmente, dos aumentos nas vendas de óleos combustíveis, aviões, açúcar refinado, veículos de carga, autopeças, motores para veículos, calçados, laminados planos de ferro e aço e bombas e compressores. Os básicos apresentaram incremento de 32,7% nas exportações, em razão das vendas de fumo em folhas, minério de ferro, café emgrão, carne bovina, de frango e suína, petróleo em bruto, soja em grão e farelo de soja. Do lado das importações, o bom resultado em novembro, segundo o Ministério do Desenvolvimento, se deve ao aumento nas compras de combustíveis e lubrificantes (95,6%), siderúrgicos (87,2%), aeronaves e peças (81,8%), instrumentos de ótica e precisão (69,1%), borracha e obras (68,1%), veículos automóveis e partes (61,6%), plásticos e obras (54,5%), farmacêuticos (49,1%), químicos orgânicos e inorgânicos (42,0%), equipamentos mecânicos (31,0%) e equipamentos elétricos e eletrônicos (30,9%).
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