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IFS apresenta novidades para vertical de agribusiness

Com mais de quatro anos atuando no setor de agronegócios, a IFS Industrial & Financial Systems evolui não só como detentora de uma solução verticalizada de ponta para esta área, como também comprova sua expertise quando o assunto é Tecnologia da Informação no campo. A empresa, que especializou sua vertical no segmento sucroalcooleiro – que hoje é responsável por 12% do faturamento da companhia no Brasil, confirma sua experiência através da implantação do IFS Applications em seis usinas consideradas modelo, compostas pelo Grupo Naoun, Açucareira Corona e Agrovale. Juntas elas somam cerca de 500 usuários do sistema e administram mais de 150 mil hectares de terra.

Para o setor de açúcar e álcool, que é um dos que mais estão amadurecendo para a utilização da tecnologia, a integração das áreas operacionais e administrativas, assim como a geração de informações com qualidade, são os aspectos mais importantes a serem explorados. De olho nesse cenário, a IFS aumenta sua oferta para o segmento possibilitando a integração de soluções específicas para o campo ao IFS Applications.

“A Âncora, que tem larga experiência em usinas e possui sistemas especializados para a área agrícola, é a nossa nova parceira. Sua tecnologia monitora o planejamento de colheita e faz o controle das operações agrícolas a partir das informações relatadas pelas amostras de cana-de-açúcar analisadas em laboratórios, que definem o ponto de maturação dos canaviais”, explica Herton Götz, diretor de desenvolvimento de negócios da IFS do Brasil.

De acordo com o executivo, esta solução específica também atende às questões ligadas à logística de transportes, que é um dos mecanismos mais importantes para as usinas nos períodos de safra, pois a fábrica fica ligada 24 horas por dia e não pode haver interrupções no abastecimento de canas durante o processo de moagem, além do sistema de planejamento das atividades agrícolas, que é configurado como um pré-estágio para as ordens de serviço emitidas pelo IFS Applications.

O ERP (Enterprise Resource Planning) da IFS também tem a facilidade de atender outros negócios que derivam das usinas, como a co-geração de energia. Os componentes do sistema permitem o gerenciamento da produção de energia elétrica desde a medição até o seu faturamento.

Para Nelson Fernandes, ex-superintendente da Açucareira Corona que está compondo o time da desenvolvedora na vertical de agribusiness, “a proposta do IFS Applications é fazer muitas coisas por si próprio e integrar-se, no momento da implantação, àquilo que a empresa entender ser específico do seu negócio, e permitir avançar depois”.

Setor sucroalcooleiro apoiado na Tecnologia da Informação

Tratar o campo como uma fábrica. Esse é o grande diferencial da IFS no que tange sua tecnologia para a vertical de agribusiness. Aqui os módulos de Manufatura e Manutenção são adaptados tanto aos processos industriais das usinas quanto para o trabalho no campo.

No que diz respeito ao módulo de Manufatura, o sistema atende desde a área agrícola, como se fosse uma operação fabril – suprindo as necessidades de gerenciamento de corte, carregamento e transporte, até o setor industrial, que opera do recebimento da cana ao processo de extração do açúcar e álcool.

Já o módulo de Manutenção é aplicado em duas das principais áreas de uma usina: a industrial e a agrícola. No setor fabril, que envolve máquinas, equipamentos e instalações, a tecnologia da IFS entra em operação principalmente após o término da safra, que tem um período de sete meses. Os cinco meses em que as usinas ficam paradas é a época destinada às manutenções preventivas e corretivas para que não surjam problemas durante a safra. “Se a fábrica apresentar incorreções que necessitem parar máquinas, o prejuízo é incalculável”, comenta Fernandes.

Na área agrícola, os componentes de Manutenção do IFS Applications gerenciam as atividades dos homens, das máquinas e dos insumos tanto na preparação solo para o plantio quanto para os tratos culturais na “cana soca” – plantação que fica no solo após a colheita. O sistema de gestão controla as áreas a serem plantadas e faz o apontamento, a emissão e o custeio das ordens de serviços de todos os recursos utilizados.

Aqui a comunicação entre o sistema central da usina e o homem do campo, que supervisiona se a necessidade de recursos humanos e equipamentos bate com o que foi estipulado, é feito via WAP através de handhelds. Esse mesmo procedimento é utilizado no período de corte para abastecer o IFS Applications com informações sobre apontamentos dos operadores de campo, que também recebem via wireless novas ordens de serviço. Uma amostra de uma lavoura high-tech.

O sistema de Manutenção também envolve a conservação do solo. Desde a fase de preparo do solo para novos plantios até os tratos culturais aplicados às “soqueiras” – com vista na aplicação de cana para a próxima safra, incluindo o processo de adubação de cada talhão – subdivisão do território, os componentes do IFS administram o planejamento das atividades, as ordens de serviço, os recursos utilizados, o apontamento e o custeio, o que garante às usinas uma programação financeira mais eficaz.

“Para se ter uma idéia desse universo, as usinas em que a IFS está presente moem juntas anualmente mais de 10 milhões de toneladas de cana, produzem cerca de 800 mil toneladas de açúcar, 250 milhões de litros de álcool e possuem mais de 13,5 mil empregado”, comenta Götz. Os números são expressantes e o volume vem crescendo ano a ano. Segundo o Ministério da Agricultura, hoje o agronegócio representa 34% do PIB nacional e responde por 42% das exportações totais do país, além de gerar 37% dos empregos brasileiros.