A forte alta dos preços da cana-de-açúcar impulsionou o indicador de preços recebidos pelos produtores rurais paulistas, que fechou o mês de maio com aumento de 3,38%. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
Beneficiado pela cana, cujo preço subiu 7,12% em maio, o indicador dos produtos de origem vegetal subiu 4,77%. Os preços dos produtos de origem animal recuaram 0,05%. Devido a importância da cana-de-açúcar no valor da produção paulista, com a exclusão do produto o indicador geral sobe apenas 0,78% e o de produtos vegetais cresce 1,57%.
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Segundo os técnicos do IEA, nos últimos doze meses o índice geral subiu 4,34%; o de produtos vegetais aumentou 6,94%; enquanto o de origem animal recuou 2,52%. Desconsiderando a cana-de-açúcar, os resultados acumulados em doze meses apresentam quedas significativas, de -4,42% para o índice geral e de -6,87% para os produtos de origem vegetal.
Os produtos que tiveram maior alta de preços em maio foram feijão (18,74%), cana-de-açúcar (7,12%), leite tipo C (6,85%), milho (6,42%) e soja (6,17%). As maiores quedas foram para o tomate (29,39%), carne suína (12,86%), amendoim (8,34%), ovos (4,77%) e arroz (2,88%).
