De início, a notícia: acionistas do Grupo Virgolino de Oliveira (GVO) aprovaram plano de recuperação extrajudicial.
Ao mesmo tempo, a aprovação do plano, feita em assembleia na quinta-feira (23/05), é para renegociar cerca de US$ 760 milhões.
Do mesmo modo, a renegociação é com credores de bonds emitidos pela GVO e relacionada a dívidas de pré-pagamento de exportações.
Quem avalizou a proposta?
Quem avalizou foram acionistas da GVO, controladora de quatro unidades produtoras no interior paulista.
Bem como, o plano funcionará com um grupo relevante de credores.
Logo depois, prevê a reestruturação do passivo em dez anos, com carência de três anos.
E depois?
Depois deverão ser emitidos novos títulos e realizados novos acordos de pré-pagamento de exportação.
Segundo divulgado, a reestruturação envolve boa parte da dívida da companhia com esses papéis.
De quanto é o valor dessa dívida?
O valor dessa dívida é de um total de US$ 835 milhões.
Hipoteca de usina
Por fim, o plano de recuperação extrajudicial prevê duas garantias na renegociação da dívida.
Finalmente, uma dessas garantias é a alienação fiduciária das ações da companhia no Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).
E, finalizando, a outra garantia é a hipoteca da Usina Monções, na cidade homônima do Estado de São Paulo.
Segundo a GVO, as quatro unidades operam na safra 2019/20 e a previsão é de uma moagem de 6,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
Mais sobre a GVO
Em síntese, a então Companhia Virgolino de Oliveira Açúcar e Álcool foi fundada em 1921 e iniciou suas atividades com a Usina Nossa Senhora Aparecida, localizada no município de Itapira (SP).
Por consequência, no ano de 1970, a Companhia adquiriu a Usina Catanduva S/A.
Em suma, em 2004 a Companhia começa a construção de sua terceira unidade, localizada na cidade de José Bonifácio, que entrou em operação em 2006.
E por fim no mesmo ano de 2006, a Companhia começa a construção de sua quarta unidade, localizada na cidade de Monções.
Finalmente, essa quarta unidade entrou em operação em 2008.