Sete grandes grupos de usinas já dominam 67% da comercialização de etanol no Brasil. A concentração avançou rapidamente no setor nos últimos anos – era de 25% em 2000 -, sustentada por fusões e aquisições e estimulada por ganhos de produtividade. Estima-se que as usinas que vendem etanol em grupo têm custos logísticos de 10% a 20% mais competitivos que as unidades que atuam isoladamente. Há vantagens na contratação de frete e no compartilhamento de infraestrutura logística.
A aglutinação da oferta ocorre de duas formas. A primeira é o modelo Copersucar: várias usinas se associam e delegam à cooperativa a decisão da melhor estratégia de venda. A segunda, mais comum, é a das empresas de comercialização, que fazem as vendas para médias e grandes usinas.