Se muitas unidades sucroenergéticas estão indecisas quanto aos investimentos necessários para a produção de etanol celulósico, a GranBio, empresa brasileira de biotecnologia controlada pela Gran Investimentos (holding da família Gradin), se prepara para inaugurar sua primeira unidade de etanol 2G, como também é chamado. A previsão é de que o projeto, localizado em Barra de São Miguel, AL, esteja pronto no primeiro trimestre de 2014.
De acordo com Bernardo Gradin, presidente da GranBio, a expectativa é de que o faturamento na unidade chegue a de R$ 120 milhões por ano. “Claro que existem vários fatores, como o preço do produto e também quanto será exportado, mas nossa previsão é essa”, apontou.
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No início, a matéria-prima para o biocombustível serão palha e bagaço, fornecido por produtores locais. A planta terá ainda sinergia com uma usina do grupo alagoano Carlos Lyra, que produz etanol de primeira geração.
Assim que estiver operando em 100% de sua capacidade, a usina deverá produzir 82 milhões de litros de etanol celulósico por ano.
