Mercado

Governo não vai intervir nos preços do álcool

Os recentes aumentos do preço do álcool, em razão do atraso da colheita provocado pelas chuvas, não devem sofrer a intervenção do governo, segundo informações de Ângelo Bressan, diretor de açúcar e álcool do Ministério da Agricultura, para a Agência Brasil.

Para Bressan, o avanço da colheita no Centro-Sul dará equilíbrio aos preços do combustível no mercado doméstico. O governo descarta, no momento, reduzir o índice de mistura do álcool na gasolina.

Segundo ele, o crescimento da oferta na safra 2004-05 será suficiente para garantir o abastecimento do setor.

A frota nacional hoje é estimada em 20 milhões de veículos, dos quais 4 milhões são movidos a álcool, 2 milhões a diesel e o restante movido à gasolina. Os bicombustíveis representam um universo de 120 mil automóveis, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).