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Governo altera data dos próximos leilões de energia

Governo altera data dos próximos leilões de energia

O governo federal adiou para 30 de setembro a realização do leilão de energia do tipo “A-5”, principal modalidade de compra de energia do país e que negociará contratos para o início de fornecimento em 2019. Inicialmente, o leilão estava previsto para ser realizado em 12 de setembro.

O adiamento se deve à necessidade de um prazo maior para a análise e habilitação dos projetos inscritos. Ao todo, 1.041 empreendimentos se cadastraram para o leilão, somando 50.906 megawatts de capacidade instalada.

De acordo portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) publicada ontem no “Diário Oficial da União”, o prazo para os investidores entregarem à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) os documentos necessários para a habilitação dos empreendimentos foi estendido para 15 de setembro.

Outra portaria, também publicada ontem, alterou a data do leilão para a contratação de energia de reserva. O leilão, o primeiro que incluirá uma parcela de contratação exclusiva de energia de fonte solar, será em realizado em 31 de outubro. A data anterior era 10 de outubro.

Para o leilão de energia de reserva, o prazo para a entrega dos documentos será 24 de julho.

A presidente Dilma Rousseff também encaminhou ontem para apreciação do Senado o nome de Tiago de Barros Correia para ocupar o cargo vago na diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Correia é atualmente secretário de Infraestrutura Portuária da Secretaria de Portos da Presidência da República.

Nome pouco conhecido no setor elétrico, Correia fez parte da assessoria econômica do MME durante a gestão de Dilma Rousseff na pasta em 2004, no governo Lula. Ele ficou no cargo até 2012.

Economista especializado em Políticas Públicas e Gestão Governamental, ele teve rápida passagem pelo Ministério da Fazenda, em 2013, quando foi assessor especial da pasta, lotado na Secretaria de Acompanhamento Econômico. Correia também tem mestrado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp.

Além de Correia, Dilma também encaminhou para o Senado a recondução do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, e do diretor André Pepitone para um novo mandato de quatro anos. Os três indicados ainda deverão ser sabatinados pelo Senado.

Se aprovado, Correia ocupará a vaga deixada pelo diretor Edvaldo Santana, cujo mandato terminou no fim do ano passado.

Fonte: Valor Econômico