O Estado de Goiás – maior produtor de sorgo e tomate do país, segundo na produção de leite e terceiro no ranking brasileiro como produtor de alho, algodão, goiaba e no rebanho de bovinos – ocupa posição de destaque no agronegócio do Brasil.
Segundo Leonardo Veloso, secretário estadual de Agricultura, “o Estado é privilegiado no agronegócio, principalmente nos setores que exigem demanda como o de alimentos e logo o de biocombustíveis”.
Em entrevista à emissora de televisão Brasil Central, na semana passada, Veloso informou que o Estado é peça chave para que o País consiga atender às demandas no setor produtivo, principalmente na área de lácteos e carne. Com rebanho bovino de 20,28 milhões de cabeças, o Estado produz 2,82 bilhões de litros de leite anualmente.
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No dia 22 de maio, o secretário e representantes da cadeia do algodão receberão uma delegação com autoridades de quatro países africanos para discutirem a realidade do setor e possivelmente fecharem parcerias.
Veloso tem se preocupado com o crescimento desordenado da produção da cana-de-açúcar no Estado. Já existe um projeto de industrialização, segundo ele, focado em políticas de ordenamento do setor sucroalcooleiro. A idéia é que alimentos e cana caminhem juntos e não prevaleça a monocultura, o que descaracterizaria um dos grandes pilares do agronegócio goiano, que é a diversidade.
Na quarta-feira passada, dia 16 de maio, a Assembléia Legislativa do Estado realizou um debate sobre etanol. A iniciativa foi do deputado estadual Hélio Souza (DEM), com objetivo de discutir a cadeia produtiva do álcool e a expansão do setor em Goiás.
