Mercado

Gestão financeira exige esforços comuns

A sincronia entre as áreas agrícola, industrial e financeira é o melhor caminho para a manutenção do equilíbrio orçamentário das usinas e destilarias, o que inclui a adoção de medidas conjuntas para o planejamento do crescimento da produção como também para a gestão de custos e preços. A opinião é do diretor da Chaves Planejamento e Consultoria, de Ribeirão Preto (SP), Ivan Chaves de Sousa. “Este entrosamento é tão importante que os diretores dessas três áreas deveriam trabalhar na mesma sala”, sugere ele. Mais do que ocupar o mesmo espaço físico, Chaves ressalta que ações e esforços comuns são o segredo para compatibilizar redução de custos e melhoria da qualidade, além de investimentos e fluxo de caixa.

Em tempos de guerras, crise e economia competitiva e globalizada, é necessário ficar atento, também, às mudanças que ocorrem no País e no mundo. “Hoje precisamos estar ligados em tudo o que acontece ao nosso redor, pois a velocidade da informação e a sua interpretação correta são fundamentais para o bom andamento dos negócios. Devemos checar a fonte dessa informação, traduzi-la em instrumento financeiro e efetivamente utilizá-la”, observa Roberto Martins, superintendente econômico financeiro do Grupo Carlos Lyra, com sede em Maceió (AL)

A grande preocupação de consultores, diretores e gerentes da área financeira é associar redução de custos e melhoria da qualidade. Como extrair o máximo do mínimo? Nessa moagem, é preciso “queimar” gorduras. Mas, não há como fazer isto sem o controle de perdas, segundo explicações do consultor Ivan Chaves. “Os custos estão altos? Estão compatíveis? A empresa é competitiva?” questiona ele, argumentando que a análise comparativa dos resultados da usina com a média do mercado é inevitável. Nessa fase, é necessário processar uma série de informações para se chegar a uma conclusão.

Ivan Chaves leva em conta, durante a avaliação, os itens que compõem a chamada “cesta de indicadores”, entre os quais: os custos do fator terra, de formação do canavial e os de produção industrial de açúcar e de álcool. “Os indicadores físicos, operacionais e econômicos vão mostrar se a situação da usina está boa. A partir disso, é possível identificar os pontos fracos e fortes”, afirma. Neste diagnóstico da saúde financeira da usina, outros “sintomas” precisam ser considerados, como a quantas anda a produtividade do canavial e se o teor de açúcar é satisfatório.

Confira matéria completa na edição de abril do JornalCana.

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