Nascido em Sertãozinho, Antônio Edurdo Tonielo herdou de seu pai um engenho de cachaça que passou em 1980, a produzir etanol. Nove anos depois iniciou a produção de açúcar. Décadas depois inseriu a cogeração no portfólio de suas três unidades localizadas em Pitangueiras, Castilho e Santa Inês, todas no Estado de São Paulo.
Cabeça de uma das mais tradicionais famílias do setor sucroenergético, seo Toninho, como é conhecido entre os mais próximos, se considera um apaixonado por usina. “Ter que ser, se não desanima”, revela.
Na entrevista a seguir, ele avalia o atual cenário sucroenergético, sugere a cogeração como saída para rentabilizar em um momento ruim dos preços do açúcar e defende a gestão familiar como segredo do sucesso de uma usina. Confira.
JornalCana — Quais são os desa os do setor porteira para fora?
Antônio Eduardo Toniello – O setor tem dois problemas porteira para fora. O primeiro é o preço do etanol, sempre prejudicado por politicas governamentais. Culpado por produzirmos muito açúcar e termos essa baixa nos preços. O outro problema é o custo de assumir toda responsabilidade social, civil e ambiental sem auxílio governamental.
E porteira para dentro?
A mudança no sistema de Corte Carregamento e Transporte. Mecanizamos tudo sem termos nossa cana e sistema de plantio preparados. Estamos nos adaptando aos desa os da soqueira, da cana que não é possível cortar com máquina. Enfim, o setor passou por tantas mudanças que posso dizer que ele está começando a caminhar de novo.
Leia entrevista completa, clicando aqui.