De acordo com o professor Pedro Podboi Adachi, da Societàs Consultoria, acredita-se que atualmente ao menos 65% das empresas no Brasil e no mundo sejam familiares. No setor, grandes, médios e pequenos grupos, começaram ou estão nas mãos de famílias tradicionais. Em muitos a falta de uma governança corporativa é um gargalo na receita destas empresas. Especialista em governança e planejamento sucessório em empresas familiares, Adachi, que será um dos professores do Curso de Governança e Planejamento Sucessório na Empresa Familiar, promovido pela Universidade de São Paulo (USP/Ribeirão Preto) e a Fundace em maio deste ano, oferece a seguir duas dicas sobre como um gestor deve atuar trabalhando em um empresa familiar. Veja:
1.
Atuar com mesmos valores
“É importante que o gestor verifique se os princípios que ele possui estão alinhados com os princípios da família que dirige o negócio. Se isto não estiver alinhado certamente este gestor não estará no lugar certo.”
2.
Auxiliar na posturas profissional
“É importante auxiliar a família à ter uma postura distinta da que tem no convívio familiar. No ambiente de trabalho gestores e família são profissionais. Não se deve misturar assuntos de família com temas profissionais. Quão mais foco profissional o gestor tiver, melhor será o auxílio dele na aplicação da governança corporativa”.