Não deve ser mais aceitável que o equipamento pare de maneira não planejada. Essa frase ilustrou a palestra do coordenador da TGM Turbinas, Mauro Moratelli, sobre aplicação de manutenção preventiva e preditiva em turbinas a vapor. A apresentação foi parte da programação da 5ª reunião do Gegis (Grupo de Estudos em Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro), em 2009, realizada dia 19 de junho, no Centro Empresarial Zanini, em Sertãozinho, SP.
Moratelli justifica a frase dizendo que esta postura é fruto dos novos desafios da economia competitiva. “As mudanças acontecem em alta velocidade e faz da manutenção uma das atividades fundamentais do processo produtivo”. O especialista apresentou uma tabela, chamada matriz de criticidade, para mostrar os impactos relativos à falta de manutenção e suas consequências para a empresa. A principal delas é a perda de dinheiro.
É melhor prevenir. A manutenção corretiva, aquela feita depois que a turbina quebra, gera um custo anual de US$ 18 por HP. A preventiva, feita em função do tempo de operação, custa de US$ 11 a US$ 13/HP ao ano. Já a manutenção preditiva, realizada na operação do equipamento para reduzir a corretiva e otimizar a preventiva, sai por US$ 7 a US$ 8/HP. Para os 95 participantes da reunião, Moratelli apresentou um esquema de manutenção em módulos.
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