A GE analisa possíveis parcerias em projetos de etanol no Brasil ou apenas plantas de co-geração a biomassa. A estratégia da empresa é se capacitar como fornecedora de tecnologia para o setor. A expectativa é adquirir de uma a duas unidades já em 2009.
A prioridade serão projetos focados na geração de energia, mas a usina inteira também é vista como um bom negócio. Segundo o diretor de Desenvolvimento Comercial da empresa, Claudio Loureiro, a vantagem de operar a própria usina está no aprendizado. “É uma oportunidade para adquirir conhecimento em gestão e demandas tecnológicas”, ressaltou.
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Um dos atrativos do investimento no Brasil é a possibilidade de conhecer mais de perto o processo de produção de álcool a partir da cana. A experiência também poderá, indiretamente, contribuir para o desenvolvimento industrial de novas tecnologias como a geração de energia com linhaça (subproduto da cana), que a empresa quer trazer para o país.
Se a aquisição se concretizar, poderá ser a segunda experiência da GE como operador de plantas de bicombustíveis. A empresa adquiriu recentemente uma usina de biodiesel nos EUA, cujos dados ainda não são públicos. A multinacional também já realiza testes com biodiesel no abastecimento das suas turbinas de aviação.
