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Gatua conta com 226 usinas associadas

Gatua conta com 226 usinas associadas
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A área de Tecnologia da Informação (TI) teve grande avanço no setor sucroenergético nos últimos anos. Um dos principais motivos para isto tem sido o papel desempenhado pelo Grupo das Áreas de Tecnologia das Usinas de Açúcar, Etanol e Energia (Gatua) que sempre atuou como um espaço de compartilhamento de ideias, experiências e conhecimentos.

“Disseram que se conseguisse reunir numa mesma mesa duas usinas para discutirem assuntos ligados à TI, eu seria um herói”, lembra Carlos Alberto Rodrigues de Barros, conhecido como Bill, idealizador e fundador do Gatua, que completa 10 anos de existência em 2013. “Existia a cultura do ‘isolacionismo’. Não sabia nem quem era o responsável pela área de Tecnologia da Informação da unidade mais próxima”, comenta ele que atuava, na época, como gerente de TI da Usina Guarani.

Com o passar dos anos, essa situação teve grande mudança. Muito mais do que duas pessoas passaram a sentar-se à mesa em reuniões ordinárias e congressos anuais do Gatua. Atualmente o grupo tem 226 unidades sucroenergéticas associadas, localizadas em 187 municípios de 18 estados brasileiros, além da participação de uma usina do Equador e outra de Moçambique. Há ainda pedidos de filiação da Colômbia, Argentina, Paraguai, Angola, Hungria e França.

O Gatua sempre proporcionou benefícios grandiosos às usinas, afirma Bill que reassumiu a coordenação nacional do grupo em junho. O fórum de discussão na Internet – exemplifica – funciona como uma consultoria gratuita. Segundo ele, no caso de dúvida ou desconforto, o profissional de TI coloca a questão no fórum e obtém a resposta de imediato. Os eventos promovidos pelo grupo, tanto na região Nordeste, como no Centro-Sul, também contribuem, de maneira significativa, para a troca de experiências.

Mesmo com os avanços, a área de Tecnologia da Informação de usinas e destilarias ainda tem desafios de várias naturezas, principalmente culturais, a serem superados, observa Carlos Barros. Na maioria das unidades, TI é vista como custo e não como uma área altamente estratégica. Além disso, usinas não sabem, em diversos casos, quais são as suas demandas e o que realmente querem. “Precisam ter os seus processos devidamente definidos e mapeados”, diz. Dessa forma, podem inclusive ser atendidas com maior precisão – constata – pelos fornecedores.

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