O Fórum e Exposição de Energias Alternativas Renováveis do Brasil – Power Future 2005, que começa amanhã no Centro de Convenções Edson Queiroz, em Fortaleza (CE), coloca em pauta as políticas estaduais e federais para o setor, abrindo espaço para novos negócios. O encontro segue até dia 5 e, a abertura marcada para 8h30 de terça-feira, vai reunir governadores e ministros de Estado.
As palestras começam ainda na parte da manhã com temas como o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), dentro do novo modelo do setor elétrico, investimentos em energias alternativas renováveis no Brasil, expectativa do investidor, biomassa, energias Solar, Eólica e de Ondas, Dessalinização, Aplicações P&D, entre e outros temas, com painéis realizados durante 3 dias.
O empresário Antônio Gonçalves Mendes, diretor da Atlântico Consultores, responsável pela organização do evento, diz que esse é o mercado do futuro que embute um amplo debate. “Vamos abordar desde assuntos de interesse de investidores nacionais e internacionais, passando pelos fabricantes, até fontes e financiamentos”, adianta o executivo, ao considerar que esse não é um fórum nordestino, mas brasileiro.
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Ano passado, 70% dos participantes do Power Future, caracterizado por Mendes como o maior evento do setor no País, vieram de outras regiões do País. “Estimamos para esta edição a presença de 700 pessoas nos seminários, abrindo o leque de discussões e, entre 3,5 mil e 4 mil, visitantes na feira”, diz. O Centro de Convenções vai reunir cerca de 35 expositores, entre construtores e fornecedores de equipamentos, produtos e serviços, operadores do setor, além de instituições financeiras.
Baseado em pesquisa com expositores a edição 2004, que sinalizou com perspectivas de negócios entre US$ 80 milhões e US$ 100 milhões, o executivo aposta em números mais expressivos este ano. “Crescemos muito em qualidade”, avalia.
O coordenador de Energia e Comunicações da secretaria de Infra-Estrutura do governo do Ceará, engenheiro mecânico Adão Linhares Muniz, diz que existe um bom espaço para geração de negócios, especialmente com a contratação do Proinfa. “O ambiente agora é propício o investidor está em busca de fornecedores e financiamentos”, assinala Linhares, para quem redução de emissão carbono, no Protocolo de Kyoto, também estimula futuros projetos.
