O Fórum Nordeste, em sua 13ª edição, reuniu em Recife-PE, na segunda-feira (2), importantes lideranças políticas e empresariais para debater o papel central da região na transição energética do Brasil. Organizado pelo Grupo EQM, o evento evidenciou a importância do Nordeste na construção de um futuro sustentável, com foco na bioenergia e na economia de baixo carbono.
“Este é o nosso 13º Fórum Nordeste, sempre fora do eixo Centro-Sul, com o objetivo de trazer à tona a discussão sobre a transição energética e a emergência climática, temas fundamentais para o mundo atual. Estamos consolidando um espaço de debate crucial sobre a economia de baixo carbono e as ações necessárias para enfrentar e conviver com as mudanças climáticas”, afirmou Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM.
Monteiro também destacou o sucesso da edição, ressaltando a relevância dos painéis e a diversidade de participantes. “Considero a edição deste ano, a mais bem-sucedida do nosso fórum. Contamos com uma programação abrangente sobre a transição energética e o papel dos biocombustíveis, com participação de representantes nacionais como a UNICA, Copersucar, Feplana, além de diversas associações estaduais. As discussões foram amplas e, embora nem sempre convergentes, conseguimos abordar uma pauta comum e vital para o futuro do setor”, acrescentou.
O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, enfatizou a necessidade de descarbonização no setor de transportes. “O Fórum Nordeste 2024 é crucial para discutir a transição para uma economia verde, onde o etanol e os óleos vegetais desempenham um papel fundamental na substituição de combustíveis fósseis, como o querosene de aviação e o petróleo”, afirmou.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o prefeito de Recife, João Campos, também destacaram a importância do evento. “O mundo inteiro fala sobre a transição para uma economia de baixo carbono, e é essencial que discutamos isso em nossa região, que já conta com uma matriz energética limpa e tem no etanol uma grande força econômica”, comentou Campos.
Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE, apontou a sintonia do Fórum Nordeste com as agendas globais de descarbonização, como o G20 e a COP30. “O Fórum se alinha com as discussões internacionais sobre mudanças climáticas e desastres ambientais, que impactam toda a humanidade”, afirmou Cunha.
Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, reforçou a vocação do Nordeste para a transição energética, destacando o clima favorável e a capacidade instalada na região. “Este Fórum une cada vez mais o setor empresarial com institutos de pesquisa e desenvolvimento, impulsionando a inovação na área de energias renováveis”, destacou.
O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, ressaltou a importância de manter o debate sobre energias renováveis em pauta. “Este é um debate contemporâneo e fundamental para o Nordeste, o Brasil e o mundo”, enfatizou o ministro.
Mário Lorencatto, presidente da Usina Coruripe, um dos homenageados do evento, reforçou a importância do Fórum para o setor sucroenergético. “Este é um evento essencial para o setor, onde líderes empresariais e políticos discutem ideias, trocam conhecimentos e buscam alternativas para continuar o crescimento do setor no Nordeste”, afirmou.
Plínio Nastari, presidente da DATAGRO, destacou a consolidação do Fórum Nordeste como o maior evento da região e um dos principais do Brasil para a discussão da transição energética. “O Fórum Nordeste se firmou como um espaço de definição e debate sobre o planejamento energético do Brasil e do mundo”, elucidou.
Para o deputado federal Zé Vitor, presidente da Frente Parlamentar Mista do Etanol, o Fórum representa uma oportunidade de discutir o futuro do setor bioenergético. “O setor é estratégico para o desenvolvimento nacional e fundamental para que o Brasil assuma um papel de protagonismo nas soluções que o mundo tanto necessita”, afirmou.
O diretor da ProCana Brasil, o jornalista Josias Messias, ressalta que a expressiva participação das autoridades no Fórum demonstra a importância da bioenergia. “Não só para o Nordeste, mas para o mundo. Lembrando que temos uma significativa missão a cumprir, ou seja, alimentar a humanidade com segurança e com sustentabilidade, além de suprir essa grande demanda por energias renováveis”, concluiu.
(Redação com informações da Folha de Pernambuco)