Mercado

Fornecedora de serviços amplia base de colaboradores

A Smar Equipamentos Industriais, localizada em Sertãozinho, cidade do interior de São Paulo, atingiu em 2002 a marca de 1000 colaboradores no Brasil. Em quatro anos a empresa aumentou em 50% o seu número de funcionários e apenas no ano passado criou 179 novos postos de trabalho.

Atualmente, a empresa possui quatro setores de operação em Sertãozinho, que empregam 927 pessoas desta região – 200 delas, engenheiros dedicados a Pesquisa e Desenvolvimento, e 12 escritórios de vendas e aplicações espalhados pelo Brasil.

De acordo com o presidente da empresa, Edmundo Gorini, a Smar é quase uma exceção no País, já que nos últimos anos ela fez maciços investimentos em desenvolvimento de produtos com elevado conteúdo tecnológico e expandiu seu mercado de atuação, inclusive no exterior.

Ainda segundo Gorini, isso explica por quê a retração econômica não teve forte impacto no crescimento da empresa, fazendo com que ela, no ano passado, além de chegar a 1000 funcionários também aumentasse o seu faturamento em torno de 30%.

A tecnologia desenvolvida pelos brasileiros que trabalham na Smar pode ser encontrada em lugares tão diferentes como o USS John F. Kennedy, maior porta aviões não – nuclear da marinha dos Estados Unidos, na plataforma marítima de prospecção de gás Troll, na companhia norueguesa Satoil, e na usina nuclear de Oconee, construída pela Duke Energy.

Mas, segundo os seus funcionários isto ainda é pouco e a empresa deverá crescer muito mais. “Acompanho o dia a dia da empresa e conheço as dificuldades pelas quais ela passou para chegar onde está e sei também que enfrentará muitos obstáculos. Pois, a Smar não vai para nisso, já que ela está constantemente conquistando novos mercados e se propondo novos desafios”, diz Isabel Milan, gerente de Contabilidade da empresa.

Mercado Externo

Fabricante de sensores, transmissores, conversores e controladores de processos de automação, a multinacional brasileira Smar, que começou em 1974 e com três funcionários, como prestadora de serviços de assistência técnica a industria sucroalcooleira, tem como alvo indústrias de processos contínuos como a de petróleo, papel e celulose, entre outras.

A empresa, que produz tecnologia própria, conta com um faturamento anual de $70 milhões de dólares e comercializa com o Brasil e o exterior por meio de suas filiais e representantes que atuam na Alemanha, França, China, México, EUA e Cingapura. Ela aplica 16% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento, investimento que lhe permite várias conquistas como em momentos de crise econômica crescer e não demitir funcionários. Além disso, a empresa é responsável por 50% das vendas no mercado interno de automação e também a maior fabricante de transmissores e controladores digitais do Hemisfério Sul.

O desenvolvimento da empresa a transformou em uma grande unidade exportadora do Brasil. Segundo o seu Diretor Internacional e vice – presidente da FIESP, Carlos Roberto Liboni, a empresa deve grande parte do seu faturamento às exportações. “O comércio internacional já chegou a superar os nossos rendimentos obtidos com negociações realizadas no Brasil”, comenta Liboni.

Em 2002, a Smar firmou contratos para exportação de tecnologia em automação industrial com empresas internacionais de grande porte como a chinesa Beijing Huakong, a suíça Endress Hauser e as americanas Metso, Rockwell Automation e Duke Energy.

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