A Fórmula Indy utiliza etanol como combustível dos carros que disputam a competição desde a temporada de 2007, em uma proporção de 85% de álcool e 15% de gasolina. No último domingo, guiado por Emerson Fittipadi, pela primeira vez um carro-madrinha (ou “pace car”) também utilizou o combustível. A Fórmula 1, mais popular no Brasil, voltou a voltar as atenções para a utilização do combustível. “O Bernie Ecclestone [comandante da Fórmula 1] ligou para o Marcos. Quis saber mais sobre o uso do etanol”, disse Fittipaldi em referência a Marcos Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Ambos participaram do Ethanol Summit, evento que antecedeu a prova das 500 milhas de Indianápolis. A adoção do etanol na Fórmula 1 já foi defendida pelo francês Alain Prost, quatro vezes campeão mundial da categoria. Em 2007, chegou-se a ter como certa a utilização na temporada de 2008, mas, segundo Jank, a alteração “não é tão simples leva algum tempo”. Uma das alternativas que têm sido discutidas, afirma o dirigente, envolve o governo paulista e trata da adição de 5% de etanol na prova da Fórmula 1 de Interlagos. Alain Prost, também chamado de “O Professor”, não foi o primeiro entusiasta do etanol na Fórmula 1. Em 1973, o escocês Jackie Stewart, tricampeão mundial da categoria, em passagem pelo Brasil, matou uma curiosidade: guiar um Fusca movido a álcool. A ligação do ex-piloto com o Brasil não se limitou ao Fusca a álcool: na equipe Stewart, montada em 1997 e de vida efêmera, ele teve Rubens Barrichello entre seus pilotos.
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