Questionando a volta da competitividade do etanol brasileiro, o diretor geral de FO Licht, Christoph Berg, abriu hoje o segundo dia do evento F.O. Licht Sugar & Ethanol Brazil 2012, no Hotel Renaissance de São Paulo. Apesar de não ter uma resposta rápida,Berg informou que para voltar a ser competitivo o produto depende de muitos fatores. “Os preços do açúcar no mercado mundial estão mais estabilizados, pois o ´boom´perdeu forças e com isso o setor que direcionou boa parte do mix para o produto pode aproveitar o momento para dar mais atenção ao etanol”, lembrou.
Os Estados Unidos deverão continuar sendo os maiores produtores do biocombustível. “O país continuará com os excedentes de etanol, ainda que reduzam seus números. “No Brasil, o etanol deve recuperar alguma competitividade nas bombas”, segundo Berg.
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Política setorial
Para Berg, a verba governamental para o cultivo de cana não resolverá o problema do etanol no país. “O apoio político não é mais uma garantia para a indústria do etanol, o que não é um bom sinal.Só se pode agora esperar que os políticos começam a compreender isso e atuar a seu favor”, diz.
