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FIESP discute elaboração de projetos de infraestrutura para portos e saneamento

Representantes do BNDES explicaram como têm colaborado nos processos de concessão dos portos de Santos e São Sebastião

Luciene Machado e Eduardo Santos da Costa apresentaram o levantamento que está sendo realizado e os principais investimentos propostos pela área de estruturação de projetos do BNDES. Fotos: Everton Amaro/Fiesp
Luciene Machado e Eduardo Santos da Costa apresentaram o levantamento que está sendo realizado e os principais investimentos propostos pela área de estruturação de projetos do BNDES. Fotos: Everton Amaro/Fiesp

Em uma reunião conjunta dos Conselhos Superiores de Infraestrutura (Coinfra) e da Indústria da Construção (Consic) realizada em 16/11, a Fiesp abordou a estruturação de projetos para infraestrutura de portos e saneamento.

O presidente do Coinfra, Murilo Passos, destacou que o objetivo do encontro era compreender os pontos críticos desses temas, as preocupações e oferecer contribuições.

Murilo ressaltou os eventos recentes da Fiesp focados em infraestrutura, como um workshop sobre free flow para melhorar as operações rodoviárias e um evento sobre o mercado livre de energia. Ele enfatizou a importância de ouvir a equipe do BNDES para contribuir com questões relacionadas a portos e saneamento.

Os debates contaram com a participação de Luciene Machado, superintendente da área de Estruturação de Projetos do BNDES, Eduardo Santos da Costa e Leonardo de Albuquerque Scarlato, chefe e gerente do Departamento da Área de Estruturação de Projetos do banco.

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A concessão dos portos de Santos e São Sebastião foi um dos principais tópicos discutidos. Eduardo Santos da Costa destacou que o BNDES não será o único estruturador e busca contribuir para benefícios de longo prazo.

Ele apresentou os desafios, incluindo a concepção de um novo modelo de concessão que mantenha a Autoridade Portuária Pública. Costa detalhou os investimentos propostos para o Porto de Santos e o cronograma para a concessão.

Quanto ao saneamento, Luciene Machado abordou o cenário atual e o planejamento para um segundo ciclo visando a universalização do saneamento básico até 2033 ou 2039. Ela destacou lições aprendidas com as privatizações anteriores e a importância de repensar o processo para promover a sustentabilidade no longo prazo.

Ao final, Murilo Passos agradeceu a participação dos convidados e dos conselheiros, colocando a Fiesp à disposição para continuar contribuindo com soluções para desafios de infraestrutura em ambos os setores.