As maiores usinas sucroalcooleiras costuram uma aliança com as principais ferrovias para agilizar o escoamento de açúcar e álcool até os portos. O projeto prevê construção de armazéns, com desvios ferroviários até as principais regiões produtoras do país, tudo amarrado a um corredor de alcoodutos, financiados pela iniciativa privada. O Valor apurou que a ALL estuda um projeto de centro de captação de álcool em Mairinque (SP), onde já existe um entroncamento rodoferroviário. O álcool chegaria até o local em caminhões e seguiria até o porto de Santos (SP) através de dutos.
A Petrobras começa a pôr em prática este ano seu projeto de US$ 600 milhões na construção de alcoodutos, ligando Senador Canedo (GO) até o terminal de Ilha DÁgua, no Rio. Marcelino Gomes, diretor da estatal, disse que um alcooduto ligando Paulínia (SP) a Ilha DÁgua já está em operação.
Apenas 15% da produção açúcar e quase nada de álcool é transportado por ferrovias no país.