O Ministério de Minas e Energia marcou para o dia 19 de fevereiro, uma terça-feira, a reunião pedida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação sobre a escassez de gás para a retomada plena do refino de açúcar no prédio da antiga União.
O pedido de audiência foi protocolado em Brasília na semana passada pelo presidente do sindicato e da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA), Artur Bueno de Camargo. O ofício, direcionado ao recém-empossado ministro Edison Lobão, detalhava a pendência de infra-estrutura.
A refinaria que vai substituir a Nova América recebeu uma parcela mínima de gás natural, insuficiente para que a empresa sustentasse os planos de venda para o exterior. A revisão de estratégia abordou, provisoriamente, somente as vendas no mercado interno.
No ofício, o sindicato lembra que a retomada plena da produção era a chance de pelo menos metade dos 400 dispensados da Nova América se recolocar no mercado. Sem o gás suficiente para a produção, a geração de empregos fica ameaçada – o sindicato se apega ao posicionamento do governo federal e suas garantias de que o problema de falta de gás identificado no final do ano passado não prejudicaria o setor produtivo.
Artur pediu a participação do prefeito Sílvio Félix na reunião. Segundo a assessoria de comunicação, a Prefeitura tem se empenhado na questão da empresa que vai ocupar o prédio da Copersucar e que enviará representantes na reunião.