O primeiro dia da 6ª edição da Feira Regional sucroalcooleira (Fersucro) foi de expectativa para as empresas que estão expondo seus produtos no Centro de Convenções de Maceió. Ressabiadas pela crise econômica, que atingiu em cheio muitas usinas do Nordeste, as empresas tentam emplacar seus lançamentos e consolidar as marcas já conhecidas. Não falam em um volume menor de negócios comparado à edição anterior do evento e torcem para igualar em 2009 o desempenho obtido em 2008.
De acordo com a organização da Fersucro, a cargo da Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil – Regional Leste (Stab – Leste), a expectativa até sexta-feira, 10, quando acaba a feira, é gerar negócios de até R$ 15 milhões e receber cerca de dez mil visitantes, entre profissionais, empresários e pessoas ligadas ao setor de sucroalcooleiro. Na edição anterior, o volume foi praticamente o mesmo.
Aguardente alagoana mostra sua identidade em feira
Ao lado de gigantes nacionais e estrangeiras que comercializam de peças para o maquinário usado nas agroindústrias da cana-de-açúcar a herbicidas, duas pequenas empresas alagoanas prometem chamar a atenção dos visitantes até a próxima sexta-feira, 10, quando as atividades da Fersucro se encerram.
Produzindo cachaça – denominação para bebida alcoólica à base de caldo de cana-de-açúcar – a Brejo dos Bois, de Junqueiro, e o Engenho Nunes, empresa incubada da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), montaram seus quiosques no Centro de Convenções de Maceió para apresentar mais um derivado da cana.
A Brejo do Bois é uma cachaça orgânica que vem conquistando o paladar do alagoano e de brasileiros de vários estados do País para onde é vendida. Já o Engenho Nunes dá seus primeiros passos em busca de mercado.