As exportações brasileiras de álcool devem cair cerca de 7% este ano, totalizando entre 3,1 bilhões e 3,2 bilhões de litros, ante 3,43 bilhões no ano-civil de 2006, segundo levantamento da Datagro. Em receita, as exportações devem ficar em US$ 1,27 bilhão, com recuo de 20% sobre 2006 (US$ 1,604 bilhão). Para o mercado americano, maior importador do álcool brasileiro, os embarques devem alcançar até 1,7 bilhão de litros, recuo de 22% sobre o ano passado (de 2,2 milhões de litros). A participação dos EUA no total de embarques do país deve ficar ficar entre 55% e 60%, ante 65% em 2006.
Os Estados Unidos devem continuar como principais importadores do combustível brasileiro, apesar da safra recorde americana. Neste ano, os americanos bateram novo recorde de produção, com volume de 26,2 bilhões de litros, 32% acima de 2006.
Os volumes embarcados para os EUA até agosto, de 1,433 bilhão de litros (vendas diretas e via Caribe).
Desde 2006, os EUA ultrapassaram o Brasil no volume de produção de álcool. Com cerca de 130 destilarias no país e dezenas de novos projetos em andamento, a oferta americana de álcool deverá dobrar nos próximos três anos, segundo analistas. Os volumes produzidos este ano pelas destilarias em operação já foram suficientes para derrubar os preços do álcool nos mercados americano e internacional. Nos EUA, o galão do álcool está cotado a US$ 1,55, queda de 64% sobre junho do ano passado, quando as cotações registraram forte alta à época por conta dos elevados preços da gasolina.