Na segunda semana de junho, as exportações brasileiras totalizaram o maior valor semanal do ano: US$ 2,51 bilhões.
Esse resultado contribuiu para o superávit de US$ 972 milhões registrado de 6 a 12 de junho pelo país. No período, as importações totalizaram US$ 1,538 bilhão. Na semana anterior, o saldo ficara positivo em US$ 668 milhões.
No aumulado do mês, o saldo da balança comercial é de US$ 1,64 bilhão, com exportações de US$ 4,018 bilhões e importações de US$ 2,378 bilhões. Em maio, o superávit comercial foi de US$ 3,452 bilhões.
Na coparação das exportações pela média diária -total vendido por dia útil-, o crescimento foi de 13,1% em junho, até o dia 12, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
As exportações de produtos semimanufaturados foram as que mais cresceram (27,7%). As vendas de ferro fundido, açúcar em bruto e alumínio colaboraram para esse desempenho
As vendas de manufaturados tiveram crescimento de 17,1%, e a dos básicos, de 1,8%.
Já a média diária das importações apresentou um aumento de 12,9%. O crescimento foi causado pelas compras de produtos siderúrgicos, borracha e plásticos.
No ano
A balança comercial brasileira já acumula um saldo positivo superior a US$ 17 bilhões no ano. Até a segunda semana de junho, o superávit comercial -saldo positivo entre as exportações e as importações- soma US$ 17,286 bilhões, crescimento de 38,1% na comparação com o ano passado.
O resultado é a diferença entre as exportações de US$ 47,49 bilhões -alta de 27%- e as importações de US$ 30,204 bilhões -crescimento de 22,6%.
Em 2004, a balança comercial registrou um superávit de US$ 33,696 bilhões, o que representou um crescimento de 35,9% em relação a 2003 (US$ 24,8 bilhões). Foi o maior saldo positivo da história do país e o segundo recorde anual consecutivo.
Para este ano, o mercado financeiro prevê um superávit comercial de US$ 35 bilhões. Já a previsão do Banco Central é que a balança termine o ano com um saldo positivo de US$ 27 bilhões.