Alagoas e Pernambuco esperam ampliar as exportações de açúcar da safra 2002/2003, com expectativa de atingir 2,1 milhões de toneladas. Pela terceira vez em cinco anos, os exportadores alagoanos esperam quebrar recorde nos embarques do produto, contabilizando 1,5 milhão de toneladas até o final da safra, num incremento de 15% sobre a colheita anterior. No caso de Pernambuco, a projeção é de um crescimento de 8,5%.
De acordo com o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool (Sindaçúcar) de Alagoas, até a primeira quinzena de janeiro o Estado já embarcou 1,1 milhão de toneladas do produto pelo Porto de Maceió. O primeiro recorde das exportações alagoanas aconteceu na safra 1997/98, quando o Estado ultrapassou a marca de 1 milhão de toneladas, atingindo 1,12 milhão.
Alagoas deve exportar cerca de 1,25 milhão de toneladas de demerara contra 250 mil toneladas de refinado. A estimativa do Sindaçúcar é de que o faturamento das exportações de açúcar nesta safra possa ultrapassar US$ 260 milhões. Os cálculos do sindicato até o momento apontam para uma receita de US$ 190 milhões, levando em consideração a cotação do dólar e os preços médios do açúcar na Bolsa de nova York.
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Em Pernambuco, a expectativa é exportar cerca de 650 mil toneladas de açúcar, num crescimento de 8,5% sobre a safra passada. O presidente do Sindaçucar/PE, Renato Cunha, diz que a meta é embarcar 400 mil toneladas de demerara e 250 mil de refinado, gerando faturamento de até US$ 130 milhões. Até a segunda-feira, o Estado havia embarcado 460 mil toneladas do produto, principalmente pelo Porto do Recife, onde está instalado o Terminal Açucareiro.
Os principais mercados para o açúcar pernambucano nesta safra foram a Rússia, Estados Unidos, Bulgária, Japão, Índia, Tunísia, Irã e Portugal. Para se ter uma idéia, das 460 mil toneladas embarcadas até janeiro, os russos ficaram com 140 mil. `Outros compradores expressivos foram a Bulgária (64 mil t), Japão (25 mil t) e Canadá (17 mil t)`, detalha Cunha. (Gazeta Mercantil)
