De acordo com informações da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercados Agropecuários — Ceema, as cotações da soja em Chicago iniciaram a semana passada – mais curta devido ao feriado de segunda-feira, 4 de julho, nos EUA -, em forte alta, com o primeiro mês batendo em US$ 7,12/bushel (limite de alta). Posteriormente, o mercado cedeu novamente, fechando na sexta-feira, 8 de julho, em US$ 6,75/bushel, ou seja, praticamente nos mesmos níveis do final da semana anterior. Apenas as cotações do farelo e óleo ficaram um pouco mais elevadas do que a sexta-feira anterior.
Novamente, o principal motivo, que alimentou a especulação, foi a expectativa climática. Todavia, o relatório das condições das lavouras indica normalidade. Em 3 de julho, havia 58% das lavouras em estado bom a excelente; 30% regular e 12% entre ruim e muito ruim. Na semana anterior estes percentuais eram de 59%, 30% e 11% respectivamente.Chama a atenção o forte percentual de lavouras em estado regular. Isto significa que um movimento climático negativo, por menor que seja, tende a aumentar o percentual de lavouras ruins, pressionando o mercado.
Os meses de julho e agosto serão decisivos para definir uma tendência neste quadro.Neste sentido, espera-se com interesse o novo relatório de oferta e demanda, previsto para amanhã, 12 de julho, que terá indicações sobre o volume da próxima safra, assim como dos estoques finais.
Até 30 de junho, os embarques de soja acumulavam 27,9 milhões de toneladas nos EUA, contra 22,6 milhões em igual período do ano anterior. Na semana encerrada no dia 30 de junho, o volume embarcado ficou em 132.200 toneladas contra 141.800 toneladas registradas na semana anterior. Já os registros de exportação nos EUA, até o dia 30, acumulavam 30 milhões de toneladas em grãos de soja, 5,48 milhões em farelo e 406.200 toneladas em óleo.