O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Célio Porto, reafirmou que a produção de biocombustíveis no Brasil não compete com a de alimentos.
Segundo o secretário, além dos subsídios agrícolas dos países desenvolvidos, os Estados Unidos e a União Européia vêm aumentando gradativamente, nos últimos anos, o uso de milho e óleos comestíveis para produzir biocombustível.
No caso dos Estados Unidos, maior produtor mundial de milho, o uso desse alimento para a produção de etanol saltou de 33,5 milhões de toneladas, em 2004 para 104,1 milhões, em 2008, o que significa aumento de 211%. Porto argumentou que o Brasil usa a cana-de-açúcar para produzir etanol.