Jucelino Oliveira de Sousa, presidente da Usina Coruripe:
“O etanol hidratado é uma conquista, com o mercado de flex fuel, que não deveria ser descartado. Deveria ser bancado, pelo governo ou pela sociedade, por uma estratégia que deve ser conquistada. Seria lamentável desperdiçar toda essa conquista. Os investimentos no etanol não virão só pelo crescimento do mercado, mas se houver retorno. Isso tudo precisa ser delineado para o setor voltar a investir. Deveria-se usar o etanol para a indústria, para outros mercados no exterior, e explorar mais o hidratado no mercado interno porque no médio e longo prazos, o custo-benefício vale muito.”
Rui Chammas, presidente da Biosev:
“O flex permitiu a flexibilidade. Em um país com fonte como o etanol, ter essa opção é fundamental. Pode ser usado conforme o mercado, é estratégico para o país.”
José Carlos Correira Maranhão, superintendente da Usina Santo Antonio:
“Há limitação para importação e consumo de gasolina. Se é difícil importa-la, o etanol é uma alternativa. Agora, se ele quase desapareceu antes, pode ocorrer de novo. Mas qual será o incentivo, a exemplo do que fez Minas Gerais, em reduzir o ICMS?”