O excesso de chuva ao longo de 2009 (na Capital foi o ano mais chuvoso das últimas duas décadas), além de impedir a retirada da cana das lavouras, derrubou a qualidade do produto. As chuvas deixaram a cana 8% mais pobre, gerando perda da ordem de R$ 170 milhões só por conta da queda na produtividade. Segundo o presidente da BioSul, Roberto Hollanda Filho, “se tivéssemos moído essa mesma cana (21 milhões de toneladas) com a mesma qualidade daquela do ano passado, teríamos R$ 170 milhões a mais. Isso significa 95 milhões de litros de álcool perdidos só por conta da qualidade da cana”. Em uma segunda avaliação, Roberto Hollanda frisa que “se tivéssemos moído as 31 milhões de toneladas que estimamos no início da safra e com o mesmo rendimento da safra passada, teríamos faturado mais R$ 560 milhões. Isso nos dá uma ideia do prejuízo, considerando ainda que teríamos mais 1,7 bilhão de litros de etanol”.
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Excesso de chuva provoca perda milionária ao setor canavieiro
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