As vendas de veículos leves flexfuel, particulares e comerciais, alcançaram 1.230.994 no primeiro semestre de 2009, o equivalente a 88,3% das vendas no período. Nos seis primeiros meses de 2008, a participação dos veículos bicombustível nas vendas era de 87,2%, segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Só em junho deste ano, as vendas de carros flex somaram 260.208 unidades, com uma participação de 89,8% do total de veículos comercializados durante todo o mês. Em relação a maio, quando foram vendidas 210.485 unidades, o crescimento foi de 1,1%.
O ex-ministro da Agricultura e coordenador da FGV Agro, Roberto Rodrigues, acredita que a demanda mundial por veículos flexfuel é inevitável e o Brasil pode liderar o processo de mudança da matriz energética do planeta.
No entanto, segundo ele, o País ainda precisa elaborar estratégias mais audaciosas em relação aos combustíveis renováveis. Rodrigues defende maior diálogo entre o setor e o governo federal, para o desenvolvimento de estratégias que vão além de simplesmente vender etanol. O ex-ministro sugere que o País exporte também tecnologia, expertise e produtos de valor agregado.