A incidência do PIS/Cofins sobre o etanol pode ter um fim. Isso porque ogoverno estuda desonerar o biocombustível, de acordo com afirmação dosecretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida Martins, ontem (17/9) durante palestra na Rio Oil & Gas, eventoque reúne a cadeira produtiva da indústria de petróleo e biocombustíveis, no Rio de Janeiro.Martins de Almeida também pediu definições mais claras sobre a oferta do biocombustível. “O planejamento do mercado de gasolina, do mercado de ciclo otto, depende do etanol”, disse.
Para ele, a medida poderia diminuir o preço do combustível para o consumidor e daria fôlego para a indústria sucroenergética. Porém, revela que a medida não garantiria a competitividade do produto frente à gasolina.
O presidente da Unica, Antonio de Padua, afirmou que o governo poderia lançar uma política semelhante a da gasolina para o etanol, com os mesmos subsídios para melhorar a competitividade do biocombustível.
Ele afirmou que as usinas negociam com o governo o aumento da mistura de etanol na gasolina dos atuais 20% para 25% a partir do ano que vem e chegar em até 30%, a partir de 2020.