Em meados de 2008, antes da crise mundial, o Brasil chegou a exportar para a Europa cerca de 1 milhão de m3 de etanol por safra, mas gradativamente foi reduzindo seus volumes e perdendo espaço para o mercado norte americano. A informação é de Tarcilo Rodrigues, diretor da Bioagência, ao deixar claro que os Estados Unidos absorveram a importante fatia do mercado brasileiro do etanol.
Na opinião dele, o mercado europeu pode ser retomado pois o setor sucroenergético tem grande capacidade de reação. “Apesar do processo de retomada poder ser muito rápido, o segmento precisa se proteger com operações mais sofisticadas”.
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Para ele, o produtor brasileiro também não pode temer o mercado europeu, que não tem vocação para ser exportador, mas precisa saber trabalhar os seus pontos mais fracos, como as questões logísticas. “Resolvendo os principais problemas estruturais, no espaço de uma safra deverá ter volume suficiente para atender a demanda. O setor precisa do governo e o governo precisa do setor que gera emprego, renda e tem uma função social muito importante para o país. Acho que a solução para o segmento está próxima”, lembra.
