Ontem, em pronunciamento ao Comitê de Relações Exteriores do Senado americano, sobre a segurança energética na América Latina, o presidente da Unica, Eduardo Pereira de Carvalho, deixou claro:
O setor privado brasileiro não tem qualquer intenção de deslocar a indústria do etanol nos Estados Unidos. “Entendemos que uma indústria próspera de etanol nos Estados Unidos tenha uma importância enorme na consolidação de um mercado global de etanol. Não pensamos ser de nosso interesse deslocar a produção interna dos EUA – nossa meta é complementar a oferta de etanol ou substituir as importações de petróleo”, frisou.
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No ver de Carvalho, dois países, Estados Unidos e Brasil, têm posição privilegiada para desenvolver o etanol com o propósito de aumentar a octanagem da gasolina, ou mesmo para ser seu substituto.
Carvalho declarou aos membros do comitê que se pode pensar em um mercado potencial de etanol 49 vezes superior à produção atual.
