O Brasil, por conta da sua produção de etanol, é uma parada obrigatória no roteiro dos países que investem no desenvolvimento de programas de energias renováveis. Esta é a percepção de Clint Zweifel, secretário da Fazenda do Estado do Missouri, EUA, que reconheceu os benefícios econômicos, sociais e ambientais gerados pela produção e utilização do etanol brasileiro.
O alto funcionário americano esteve na sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) para recolher informações complementares a respeito do assunto.
A visita de secretário coincide com as freqüentes manifestações do governo Obama com vistas à implementação de tecnologias mais limpas na geração de energia, principalmente no setor de transportes. Alcançar o desenvolvimento sustentável na fabricação de combustíveis limpos renováveis é uma prioridade nos EUA. E o fato do Brasil possuir um dos modelos mais bem-sucedidos do mundo serve como uma referência importante para nós ressalta Zweifel.
Os EUA são os maiores produtores e consumidores de etanol no mundo. Mas, ao contrário do Brasil, onde o etanol utiliza a cana-de-açúcar como matéria prima, na América do Norte, a produção de combustíveis renováveis vem do milho.
Comparando a eficiência energética dos dois, o brasileiro é superior ao americano, pois requer consumo muito baixo de energia fóssil para ser fabricado.
Cada unidade de energia fóssil consumida durante o ciclo de produção do etanol de cana gera mais de oito unidades de energia renovável. Com isso, o balanço energético do etanol brasileiro é quase cinco vezes superior ao produzido de milho.
Diante deste fato, recentemente, a agência de proteção ambiental dos Estados Unidos (Environmental Protection Agency EPA), qualificou o produto brasileiro como um biocombustível avançado, que permite a maior redução de emissões de gases causadores do ef eito estufa entre os disponíveis atualmente.
Segundo os estudos da EPA, o etanol de cana reduz as emissões em 44% na comparação com a gasolina.
As informações partem da assessoria de imprensa da Unica.