Em maio de 1979, os primeiros postos da Petrobras começaram a vender o etanol, mais conhecido no Brasil como “álcool”. A chegada do combustível vegetal derivado da cana-de-áçucar às bombas para abastecer uma frota de 2.000 carros adaptados, demorou 4 anos desde o lançamento do “Programa Nacional do Álcool” (Proálcool), em novembro de 1975.
O primeiro carro nacional movido a álcool chegou dois meses depois, em julho, mas restrito a frotas do governo: foi o Fiat 147, cuja versão a gasolina era produzida aqui desde 1976. As vendas do “147” a etanol ao público só começaram em 1980.
O estímulo ao consumo do “álcool” no Brasil foi gerado pela elevação do preço do petróleo. Mas, no final dos anos 80, por causa da baixa no custo da gasolina, o governo mudou o foco. Com isso, houve desabastecimento do combustível vegetal e o álcool voltou voltou ao mercado nacional com força total a partir de 2002.
Em março de 2003, chegou às ruas do Brasil o primeiro automóvel “Flex”, que pode rodar com álcool e /ou gasolina, o Volkswagen GOL 1.6. Segundo a Anfavea, associação dos fabricantes, daquela data até maio do ano em curso, foram vendidos 6.950.000 carros “Flex” no País. Atualmente, essa tecnologia equipa aproximadamente 88% dos veículos negociados no mercado nacional.
Pesquisas realizadas pela fábricas de automóveis do Brasil indicam que a maioria dos consumidores utiliza veículos movidos a álcool, cujo preço é mais competitivo que o da gasolina, notadamente na região Sudeste. Vale salientar, que nos anos 20 o Ministério da Agricultura do Brasil iniciava os testes com carro a álcool.
A dificuldade da “garantia”
O problema em obter em garantia a troca de itens como pneus, bateria, amortecedores e pastilhas de freio, por exemplo, é grande, visto que são considerados de desgaste natural e, muitas vezes, quando sofrem danos prematuramente, fabricantes e fornecedores se recusam a arcar com a substituição, alegando mau uso do carro por parte do consumidor. Alguns juristas alertam para o fato de que cabe ao fabricante provar que houve mau uso e não o contrário. Caso sejam invalidadas todas as tentativas de argumentação junto a concessionárias e fabricantes, eles recomendam, em primeiro lugar, uma queixa ao Procon. Não sendo eficaz, como normalmente o valor é baixo, pode-se procurar o Juizado Especial de Defesa do Consumidor. Os juristas lembram, ainda, que, independentemente de o defeito estar no CARRO ou no componente, a responsabilidade é do fabricante do veículo, que foi o responsável pela venda.
Bongo montado no Uruguai
O caminhão Bongo, importado da Coréia do Sul pela Kia Motors do Brasil, passará a ser produzido no Uruguai. Acordo assinado entre o importador da marca e uma empresa uruguaia, prevê que a produção comece em dezembro (as unidades sulamericanas devem estar à venda a partir de janeiro de 2008. Vendido no Brasil por R$ 59 mil, o Bongo importado do Uruguai ainda não tem preço fixado.