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Estocagem de bagaço é estratégia de fabricante de alimentos

A Produtos Alimentícios Orlândia S/A, de Orlândia, no interior paulista, tem bagaço de cana-de-açúcar suficiente para acionar suas três caldeiras até o final da entressafra. “Compramos o resíduo durante a última safra e, além do depósito junto da unidade fabril, também estocamos a matéria prima em galpões localizados próximos da cidade”, diz Gustavo Gonçalves, engenheiro agrônomo e executivo da empresa.

Com essa estratégia, segundo Gonçalves, a Orlândia S/A não precisou disputar os preços da tonelada no final do ciclo. “Mas torcemos para que a safra 2003-2004 comece mesmo em abril, porque nosso estoque de bagaço só dá até lá”. As três caldeiras necessitam 95% de bagaço. A Orlândia processa por ano 400 mil toneladas de soja e fabrica, entre outros produtos, soja e lecitina de soja.

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